'Como teve coragem de fazer isso?', questiona mãe sobre avó presa suspeita de matar neta com bolo envenenado

  • 22/09/2025
(Foto: Reprodução)
Avó é presa suspeita de envenenar as duas netas “Um pesadelo”. Essa é a definição que Regiane Gonçalves do Santos dá para o momento que vive após o assassinato da filha Alana dos Santos Cardoso Marques. A menina, de nove anos, morreu depois de comer um bolo envenenado. A avó da criança foi presa. “Pra mim é um pesadelo, isso não está acontecendo. Quando caio na realidade, não consigo mais nem sair do quarto, fico o dia inteiro deitada, só pensando em como uma pessoa teve coragem de fazer isso com uma criança?”, diz. Segundo as informações da Polícia Civil de Minas (PCMG), o laudo pericial concluiu que tanto o alimento quanto o organismo da vítima continham terbufós, substância tóxica usada em pesticidas e agrotóxicos. ⚠️ Quando é ingerida por humanos, a substância ataca o sistema nervoso central e a comunicação entre músculos. Causa tremores, convulsões, falta de ar e cólicas, pode deixar sequelas neurológicas e matar. Alana é descrita pela mãe como uma menina risonha e adorável, que passava a maior parte do dia brincando. O sonho da garota era ser policial. 📲Clique aqui para seguir o canal do g1 Grande Minas no WhatsApp Garota tinha nove anos Redes sociais “No pé de acerola ainda tem panelinha com barro que ela deixou.” No dia em que comeu o bolo envenenado, Alana estava com a irmã, de 11 anos, na casa da avó paterna. Foi a mulher quem preparou o bolo, conforme a Polícia Civil. Ao saber da prisão, Regiane fala que ficou incrédula. “Eu não conseguia acreditar, porque ela praticamente terminou de me criar. Fui morar com ela quando tinha 13 anos. Ela cuidava de mim como se fosse filha dela. Nunca discutimos, ela nunca foi uma pessoa ruim comigo, nunca me negou nada. Não entra na minha cabeça que ela teve coragem de fazer isso. Essas meninas sempre viveram com ela também, sempre estavam com ela.” Regiane conta ainda que a outra filha sente muito a falta da irmã. “Ela dorme e fala que sonhou com ela.” A menina também sabe que a avó foi presa. “Ela fica sem entender o motivo, me pergunta por que a avó fez isso.” “Quero justiça. Sei que não vou ter minha filha de volta, mas uma pessoa que fez tamanha barbaridade tem que pagar, independentemente de quem seja.” Prisão da avó Uma mulher, de 59 anos, foi detida suspeita de matar a neta, de 9, com um bolo envenenado em São Francisco. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na última sexta-feira (19). De acordo com a PCMG, no dia 23 de julho, a avó estava sozinha com as duas netas em casa quando preparou o bolo e o ofereceu para as crianças. Enquanto a mais nova faleceu, a mais velha, de 11 anos, consumiu uma quantidade menor do alimento, pois não gostou do sabor. Ela apresentou sintomas mais leves e sobreviveu. Um gato da família, que também morreu após consumir alimentos no local, foi examinado por um médico veterinário. O laudo do especialista apontou que o felino teve danos ao fígado, indicando intoxicação como provável causa da morte do animal. Em nota, o advogado da suspeita, Raphael Simões de Moraes Neto, disse que a cliente dele colaborou espontaneamente com as investigações e autorizou diligências em sua residência. O defensor afirmou ainda que ela nunca se omitiu, razão pela recebeu com "surpresa" a decretação de sua prisão preventiva. "Estamos tomando medidas para reverter a decisão e, por ora, ressaltamos a inocência da senhora e a desproporcionalidade de sua prisão, visto que sua liberdade não oferece quaisquer tipo de risco. Durante a investigação, o comportamento da mulher levantou suspeitas, como detalhou o delegado William Araújo. “Uma delas ingeriu o alimento, começou a passar mal e avisou a avó que estava se sentindo muito mal. Ela, de maneira um tanto quanto imprecisa, sem dar grande importância à palavra da neta, foi para o banheiro tomar banho, arrumar o cabelo e lá permaneceu por quase 50 minutos.” Conforme o delegado, a avó só providenciou o socorro quando a irmã mais velha da vítima percebeu que ela estava praticamente desfalecida e expelindo fluídos pelo nariz. Ao gritar por socorro, a investigada chamou um taxista que conduziu a menina ao hospital. No inquérito, os policiais constataram que não havia mais ninguém na residência que poderia ter colocado a substância no bolo, conforme relato da própria suspeita e da criança sobrevivente. “Outro detalhe que chamou a atenção da equipe é que a avó suspeita não demonstrou grande preocupação e pouco abalo emocional com o fato de a neta ter sido envenenada e morta. Isso nos causou estranheza. Além disso, o decurso do tempo entre o momento em que a criança começou a passar mal e a avó efetivamente prestou o primeiro socorro, cerca de 50 minutos, isso sim colocou essa pessoa como a principal suspeita.” O delegado afirmou que como o caso causou grande repercussão na cidade, para garantir a ordem pública e a integridade física da própria investigada a PCMG representou pela prisão dela. A motivação do crime ainda está sendo apurada. Sobre o caso No dia 23 de julho, equipes da Polícia Militar foram acionadas depois que Alana dos Santos Cardoso Marques morreu ao dar entrada no hospital da cidade em parada cardiorrespiratória. Ela estava na casa da avó quando passou mal. Segundo a PM, a avó contou que preparou um bolo para o café da tarde. Um tio da criança também esteve na casa e deixou uma sacola com outro bolo e pães de queijo. Ela, a menina e uma outra neta de 11 anos — irmã da vítima — comeram dos três alimentos. Em seguida, a criança começou a reclamar de náuseas e fortes dores abdominais. A avó contou que tentou aliviar os sintomas fazendo uma massagem com gel. Em seguida, percebeu que a Alana estava expelindo um líquido branco pelo nariz e começou a ligar para pedir ajuda. Um vizinho foi quem levou a menina ao hospital. Enquanto os policiais estavam na casa, uma testemunha entregou um gato morto e relatou que o animal havia chegado ao local apresentando os mesmos sintomas da menina. O gato foi recolhido e encaminhado à Vigilância Sanitária do município. Os policiais recolheram também o bolo preparado pela avó e os alimentos deixados pelo tio LEIA TAMBÉM: Bolo envenenado: Demora no socorro da neta fez polícia suspeitar de avó em MG Avó é presa suspeita de matar a neta com bolo envenenado em MG Polícia investiga morte de menina que passou mal após comer bolo e pão de queijo em MG Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja mais notícias da região em g1 Grande Minas.

FONTE: https://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2025/09/22/como-teve-coragem-de-fazer-isso-questiona-mae-sobre-avo-presa-suspeita-de-matar-neta-com-bolo-envenenado.ghtml


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